terça-feira, 31 de março de 2009

Calendário de competições 2009

Depois de muita expectativa foram divulgadas as datas para as competições de 2009, será de entresafra mas deve prometer algumas grandes desculpas. No calendário nacional estão as fases regionais e nacionais do circuito, contendo desta vez uma etapa regional em São Paulo. Nas competições internacionais, o destaque vai para a Copa de Manchester Marcada para Maio, o campeonato de Barcelona também no mesmo mês, e o campeonato Mundial de amputados e cadeirantes na India no mês de novembro.

Seguem as datas abaixo:


Abril

17 - Torneio Sérgio Del Grande (www.cpsp.com.br)

Maio
15 a 17 - Etapa Regional Circuito Paraolímpico - São Paulo / SP (www.cpb.org.br)
27 - Paralympic Cup - Maschester/ ING ( www.btparalympicworldcup.com)
30 - Meeting da Catalunia (www.meetingdiscapacitatscatalunya.cat)

Agosto
13 a 16 - Meeting Internacional loterias caixa de Atletismo (www.cpb.org.br)

Setembro
11 a 13 - 1a Fase Nacional Circuito Caixa - Fortaleza /CE (www.cpb.org.br)

Outubro
23 a 25 - 2a. Fase Nacional Circuito Paraolímpico - Curitiba/ PR

Novembro
22 a 1/12 - Campeonato Mundial de Amputados e Cadeirantes - Bengaluru/ India (/www.iwas2009.paralympic.in)

domingo, 8 de março de 2009

Texto do Mês - O treinamento da Flexibilidade


A importância do treinamento da flexibilidade para a corrida
Neste texto, abordaremos um assunto que todo corredor já ouviu falar: a flexibilidade.
Para iniciar, vale lembrar que o termo flexibilidade se refere tanto à elasticidade muscular quando à mobilidade articular. A flexibilidade é responsável pela amplitude de um movimento em uma articulação ou no conjunto de articulações. Muitas vezes confundimos o termo alongamento com flexibilidade. O alongamento tem relação com a capacidade da elasticidade muscular e é essencial para o treinamento e para a flexibilidade.
A flexibilidade é um requisito elementar para a boa execução de movimentos, tanto nos aspectos qualitativos quanto nos aspectos quantitativos, e a melhoria da flexibilidade pode contribuir sobre o desempenho e a técnica esportiva.
No treinamento de corrida, quanto mais alta for a exigência de performance do atleta, mais atenção deverá ser dada à flexibilidade. No entanto, gostaria de ressaltar que alguns atletas aumentam seus programas de treinamento e diminuem o treinamento da flexibilidade, o que pode provocar uma estagnação do desempenho ou mesmo causar lesões musculares, articulares ou ósseas. Os corredores que apresentam um grau menor de flexibilidade acabam tendo na execução de um modelo biomecânico ou do gesto desportivo da corrida, uma maior dificuldade de execução. É bastante comum vermos corredores que não conseguem levantar o calcanhar do chão mais de 10 centímetros.
Porém, devo ressaltar que, embora o treino da flexibilidade seja importante para o desempenho do atleta, um nível de flexibilidade acima do desejado pode contribuir de forma negativa no treinamento; além de não acarretar melhora da performance nem diminuição do risco de distensão muscular, pode acabar causando um aumento na possibilidade de luxações.
Portanto, o treinamento da flexibilidade deve funcionar num padrão ótimo para cada pessoa, em função das exigências que a prática esportiva exercerá sobre o aparelho locomotor e a estrutura dos seus componentes (ligamentos, articulações, músculos e outras estruturas envolvidas).
Uma boa flexibilidade contribui para:
- Maior amplitude de movimento.
- Maior força.
- Movimentos mais rápidos.
- Aumento de fluência.
- Melhor eficácia.
- Profilaxia de lesões.
- Otimização da recuperação.
A idade ideal para o desenvolvimento da flexibilidade gira em torno de 11 e 14 anos, pois nesta faixa etária é possível obter rendimentos elevados. Mas isso não significa que você não vá conseguir melhorar sua flexibilidade em outras idades – apesar do aumento da idade ser um fator limitante para a melhor flexibilidade. Um bom treinamento poderá fazer com que você estabilize o processo degenerativo e até mesmo consiga aumento da flexibilidade com o envelhecimento. Para as corredoras há um fator positivo: a capacidade de alongamento da musculatura, assim como dos ligamentos e tendões, é maior em pessoas do sexo feminino. Neste caso, as mulheres levam vantagem em relação aos homens.
A flexibilidade ainda consegue melhorar sua economia da corrida. Ao fazer com que o corredor gaste menos energia para o mesmo gesto desportivo, isso acabará aparecendo no resultado de uma prova, já que ao diminuir a tensão da musculatura antagonista ao movimento, haverá uma redução do trabalho destes músculos.
Para o treinamento da flexibilidade, é de fundamental importância, portanto, a execução de exercícios de alongamentos estáticos, além daqueles que favoreçam a mobilidade articular. Veja alguns modelos de treinamento:
- Alongamento passivo – Executado com o auxílio de uma outra pessoa para aumento da amplitude.
- FNP – Alternância entre alongamento e contração de uma musculatura, o que favorecerá o ganho de elasticidade.
- Exercícios dinâmicos – Favorecem ganhos de mobilidade da articulação.
Para um treinamento seguro da flexibilidade, devemos levar em consideração algumas regras básicas;
· Realizar exercícios de forma lenta e gradativa até o ponto de limitação e manter a posição por 20 a 30 segundos, procurando relaxar a musculatura que está sendo alongada.
· Realizar os exercícios de alongamento em todas as sessões de treinamento, tanto antes quanto depois do treino propriamente dito.
· Evitar os exercícios dinâmicos se não tiver acompanhamento de um profissional de educação física.
· Quando possível, realizar aulas de alongamento para desenvolver a flexibilidade, já que nos treinamentos, os exercícios devem estar voltados para evitar lesões, preparar a musculatura e para o relaxamento muscular.
· Procurar estar atento em relação à postura e ao alinhamento corporal.
· Realizar sempre exercícios para os músculos mais exigidos no treinamento.